Caboclo é o termo usado para distinguir os descendentes dos índios na
região amazônica. Entretanto, na origem da palavra não fazia distinção
nem da palidez do branco europeu e muito menos da pele morena do
mestiço, servindo para descrever a ambos.
“Segundo Antônio Geraldo da Cunha, tudo começou com o vocábulo Kari’uoka (homem branco + casa), que passou a kara’iua, depois caraíba, como as populações tupi apelidavam o europeu. Um novelo de transformações veio vindo do veio linguístico kari’ uoka, kara’iua, tendo como último ramo a forma caboclo”, afirma a doutora em Letras Amarílis Tupiassu, no texto “Cauocolo, Cabocolo, Cobocoro, Caboclo”.
O ensaio serve de mote para a exposição fotográfica “Caboco”, que estreia hoje (13), na galeria Graça Landeira, da Unama. Reunindo 21 trabalhos de 15 fotógrafos paraenses, a exposição adota a grafia errada como uma espécie de bandeira pela identidade da região.
“Segundo Antônio Geraldo da Cunha, tudo começou com o vocábulo Kari’uoka (homem branco + casa), que passou a kara’iua, depois caraíba, como as populações tupi apelidavam o europeu. Um novelo de transformações veio vindo do veio linguístico kari’ uoka, kara’iua, tendo como último ramo a forma caboclo”, afirma a doutora em Letras Amarílis Tupiassu, no texto “Cauocolo, Cabocolo, Cobocoro, Caboclo”.
O ensaio serve de mote para a exposição fotográfica “Caboco”, que estreia hoje (13), na galeria Graça Landeira, da Unama. Reunindo 21 trabalhos de 15 fotógrafos paraenses, a exposição adota a grafia errada como uma espécie de bandeira pela identidade da região.
Na interpretação do tema pelo fotógrafo e professor universitário
Rafael Araújo, 26 anos, o maior exemplo de integração do homem com o
meio ambiente é o habito de se tirar a sesta. Na ilha de Marajó o
cochilo após o almoço ainda é sagrado, como demonstra o flagrante do
rapaz descansando sob o assoalho de madeira em meio ao mato.
“Esse rapaz é catador de açaí, fiz essa foto dele deitado em frente a casa dele. No Marajó, depois do almoço é um silêncio. Ninguém sai no sol quente. É uma herança indígena muito forte, de simbiose com o ambiente. E vai tirar a razão dos caras, com o clima que a gente tem aqui, eles é que estão certos”, analisa.
“Esse rapaz é catador de açaí, fiz essa foto dele deitado em frente a casa dele. No Marajó, depois do almoço é um silêncio. Ninguém sai no sol quente. É uma herança indígena muito forte, de simbiose com o ambiente. E vai tirar a razão dos caras, com o clima que a gente tem aqui, eles é que estão certos”, analisa.
ARTISTAS
Os fotógrafos que participam da mostra “Caboco” são: Apoena Augusto, Alexandre Lima, Ana Mokarzel, Antonio Carlos Cardoso, Débora Flor, Elza Lima, Fatinha Silva, Hely Pamplona, Irene Almeida, Lenon Rodrigues, Paula Sampaio, Rafael Araújo,Tarso Sarraf, Valério Silveira, Wagner Santana e Wagner Okasaki.
Os fotógrafos que participam da mostra “Caboco” são: Apoena Augusto, Alexandre Lima, Ana Mokarzel, Antonio Carlos Cardoso, Débora Flor, Elza Lima, Fatinha Silva, Hely Pamplona, Irene Almeida, Lenon Rodrigues, Paula Sampaio, Rafael Araújo,Tarso Sarraf, Valério Silveira, Wagner Santana e Wagner Okasaki.
Fonte: DiárioonLine
Sou da terrinha, não de Marajó, mas do outro lado do rio, Icoaraci. Seu artigo sobre uso e costume do moradores de Marajó esta ótimo. Apoio a ideia do campus em Marajó.
ResponderExcluirParabéns!
Não acho que caboco seja uma "grafia errada" e sim, mais uma transformação linguística.
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