Instalações, qualidade da água, equipamentos, utensílios,
armazenamento e transporte do queijo foram os temas apresentados durante
toda a sexta-feira, 30, na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às
Pequenas e Médias Empresas do Pará (Sebrae-PA), no encontro que repassou
aos produtores do Marajó as boas práticas de fabricação e controle de
produção aplicado às queijarias. A reunião fez parte do processo de
criação do protocolo que vai dar a certificação geográfica ao queijo marajoara.
Na última quinta-feira, 29, técnicos da
Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), Sebrae-PA e Agência de
Defesa Agropecuária (Adepará), além do secretário estadual de
Agricultura, Hildegardo Nunes, discutiram alguns pontos do protocolo
sobre o queijo do Marajó. O encontro teve a presença dos integrantes da
comitiva do estado da Baviera, na Alemanha, que estão no Pará para
conhecer a produção agrícola paraense, e universidades também assinaram
um protocolo de cooperação na área da educação com o Estado. O grupo
alemão fez observações no texto do relatório baseadas nos procedimentos
adotados pela Baviera na produção de queijo.
Os queijeiros receberam com otimismo as mudanças, mas se preocupam
especialmente com o período da entressafra, quando a produção cai quase
100% por causa da seca no Marajó. “Não chove desde setembro na região”,
informou o pequeno produtor Luiz Carlos Palheta. A estiagem impede a
regularidade do fornecimento aos mercados consumidores. “Esse é um
problema que poderá ser solucionado pela pesquisa que vai indicar o
manejo mais adequado para a região”, informou Edith Mello, gerente da
área de grandes animais da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri).
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